Da encruzilhada: direita, esquerda e o meio.
Das três faces: donzela, mãe e anciã.
Das três fases: crescente, cheia e miguante.
Das três caras: cão, cavalo e serpente.
A que é mente, corpo e espírito.
Irradia na manhã, tarde e a noite.
A que encerra a morte, a vida e o renascimento
E que estende seus domínios sobre o céu, a terra e o submundo.
No Megalai Ehoiai, além de tudo isso, Hécate é também a mãe de Scylla, o monstro marinho da Odisséia (monstro marinho aterrorizante com seis cabeças de serpente com três fileiras de dentes e um círculo de doze cães ladradores em volta da cintura). E ainda, é quem passou a guardar um lado do estreito de Messina, entre a Sicília e a Itália (lugar que eu sei que um pedaço da minha essência habita por lá). Logo, Hécate também é aquela que caminha entre Deuses, Homens e Monstros!! E que, acima de tudo… encerra em si mesma a unidade do ciclo: nas passagens, na feminilidade, no escuro véu da lua, no instinto, na existência, no dia e na humanidade.